segunda-feira, 31 de julho de 2023

Desarmamento dos visigodos e invasão muçulmana.

Desarmamento dos visigodos e invasão muçulmana.



Os visigodos não foram desarmados como um povo ou grupo inteiro. No entanto, houve momentos específicos em sua história em que eventos ou circunstâncias particulares levaram a situações de desarmamento.

Por exemplo, durante o reinado de Leovigildo (569-586 d.C.), que foi um rei visigodo conhecido por sua política centralizadora, ele buscou controlar e reduzir a independência das cidades e nobres visigodos. Para isso, ele realizou campanhas militares para submeter áreas rebeldes e também promulgou medidas para desarmar os adversários políticos, especialmente os membros da aristocracia e as cidades que resistiram ao seu governo.

Outro evento relevante foi quando os visigodos se converteram ao cristianismo ariano e, posteriormente, ao cristianismo niceno (católico) sob o reinado de Recaredo em 589 d.C. Em alguns casos, isso pode ter influenciado o desarmamento de certos grupos ou indivíduos que praticavam religiões não cristãs, embora não existam registros claros que atestem um desarmamento sistemático com base unicamente na religião.

Além disso, como muitas outras sociedades antigas e medievais, o controle das armas geralmente recaía nas mãos dos governantes, da nobreza e das classes militares, que detinham o poder e possuíam recursos para manter exércitos e forças armadas.

Povo desarmado, povo invadido.

A invasão muçulmana contra os visigodos ocorreu em 711 d.C. e teve um impacto profundo na história da Península Ibérica. Foi um dos eventos cruciais que levaram ao declínio e eventual desaparecimento do Reino Visigótico e à subsequente ocupação muçulmana da região.

Aqui estão os principais pontos sobre a invasão muçulmana contra os visigodos:

Contexto: Antes da invasão, o Reino Visigótico estava enfraquecido por conflitos internos, dissensões políticas e disputas religiosas entre cristãos nicenos (católicos) e arianos (seguidores de uma doutrina cristã não aceita pelo cristianismo niceno). Além disso, as lutas pelo trono visigótico haviam deixado o reino vulnerável e dividido.

Liderança muçulmana: A liderança muçulmana estava sob o comando do general Tariq ibn Ziyad, um general berbere que servia ao governador muçulmano do norte da África, Musa ibn Nusayr. Tariq liderou uma força composta principalmente por berberes e muçulmanos do norte da África.

Desembarque em Gibraltar: Em 711 d.C., Tariq ibn Ziyad desembarcou na Península Ibérica com uma força estimada em torno de 7.000 homens, perto do atual estreito de Gibraltar. O local desse desembarque foi chamado de "Jabal Tariq," que posteriormente evoluiu para "Gibraltar" em homenagem ao comandante muçulmano.

Batalha de Guadalete: O exército visigótico enfrentou os muçulmanos liderados por Tariq na Batalha de Guadalete, onde o rei visigótico, Rodrigo, comandou suas forças. Embora as fontes históricas ofereçam relatos conflitantes, é geralmente aceito que os visigodos foram derrotados nessa batalha crucial, e o próprio rei Rodrigo teria sido morto.

Consequências: A derrota dos visigodos em Guadalete abriu o caminho para a conquista muçulmana da Península Ibérica. As forças muçulmanas avançaram rapidamente pela região, encontrando pouca resistência significativa. Dentro de alguns anos, a maior parte da Península Ibérica estava sob o controle muçulmano, marcando o início do período conhecido como Al-Andalus.

Legado: A invasão muçulmana teve um impacto duradouro na história da Península Ibérica. Durante o período de Al-Andalus, a região viveu uma era de esplendor cultural, científico e artístico, com contribuições significativas para a arquitetura, a matemática, a medicina e outras áreas do conhecimento. Além disso, a presença muçulmana influenciou o desenvolvimento linguístico, com muitas palavras árabes sendo incorporadas ao espanhol moderno.

A reconquista cristã para recuperar a Península Ibérica dos muçulmanos começou no norte e se estendeu por séculos, culminando com a queda do último reino muçulmano de Granada em 1492. Esse evento marcou o fim da presença islâmica na Península Ibérica e a unificação sob o domínio dos Reis Católicos, Isabel I de Castela e Fernando II de Aragão.

quinta-feira, 29 de junho de 2023

"O Triste Fim de Policarpo Quaresma" - esse livro te lembra alguém?


"O Triste Fim de Policarpo Quaresma" - esse livro te lembra alguém?



 "O Triste Fim de Policarpo Quaresma" é um famoso romance do escritor brasileiro Lima Barreto, publicado originalmente em 1915. O livro narra a história de Policarpo Quaresma, um nacionalista fervoroso que tinha um amor inabalável pelo Brasil e suas tradições.

Policarpo Quaresma, personagem principal, é um funcionário público solteiro, de meia-idade, que vive na cidade do Rio de Janeiro no final do século XIX. Ele é um sonhador e idealista, obcecado em promover uma verdadeira valorização da cultura brasileira e em resgatar as raízes nacionais. Policarpo acredita que a língua portuguesa deve ser purificada, o tupi-guarani deve ser a língua oficial e a cultura indígena deve ser exaltada.

No entanto, a visão ingênua e utópica de Quaresma o leva a enfrentar diversos obstáculos e desilusões. Ele se envolve em um projeto para revitalizar uma fazenda abandonada, onde busca implementar práticas agrícolas inovadoras. Além disso, ele propõe uma reforma radical do sistema educacional brasileiro.

Quaresma acaba se tornando alvo de chacota e ridicularização por parte da sociedade e dos políticos, que o consideram um louco excêntrico e inconveniente. Sua ingenuidade o leva a ser manipulado e usado por pessoas em busca de benefícios pessoais. Ele também enfrenta o desprezo da mulher que ama, Olga, que o trai com seu melhor amigo.

A decadência da saúde mental de Policarpo Quaresma é evidente ao longo da narrativa. Ele se interna em um hospício, onde passa seus últimos dias em um estado de confusão mental e melancolia. O livro termina com a morte de Quaresma, representando o trágico destino de um homem idealista que não consegue se encaixar na realidade cruel e desigual do Brasil.

"O Triste Fim de Policarpo Quaresma" é uma crítica contundente à sociedade brasileira e à falta de reconhecimento de suas próprias raízes culturais. Lima Barreto retrata a alienação, a hipocrisia e a corrupção presentes na época, destacando a dificuldade de transformar ideais em ações efetivas.

A obra é considerada uma das mais importantes da literatura brasileira, retratando temas como nacionalismo, identidade cultural, loucura e a luta de um homem contra uma sociedade opressora e intolerante.

quarta-feira, 28 de junho de 2023

Hannah Arendt

Hannah Arendt


 

Hannah Arendt foi uma filósofa e teórica política alemã-judaica que viveu de 1906 a 1975. Ela é amplamente conhecida por suas contribuições ao campo da filosofia política, especialmente por seu trabalho sobre totalitarismo, poder e a condição humana.

Nascida em Hanôver, na Alemanha, Arendt estudou filosofia com Martin Heidegger e Karl Jaspers. Ela foi forçada a fugir da Alemanha nazista em 1933 devido à sua ascendência judaica. Após passar um período na França, ela emigrou para os Estados Unidos em 1941, onde se tornou cidadã naturalizada.

Arendt se destacou por sua abordagem única aos temas políticos e filosóficos. Ela enfatizava a importância da ação política e da participação ativa dos cidadãos na vida pública. Arendt acreditava que a ação política era fundamental para a liberdade e a dignidade humana.

Uma das obras mais conhecidas de Arendt é "Origens do Totalitarismo" (1951), onde ela analisa os regimes totalitários nazista e stalinista, examinando suas origens históricas e suas características distintivas. Arendt argumentou que o totalitarismo era um fenômeno sem precedentes na história, caracterizado pela atomização da sociedade, a perda de liberdade individual e a supressão de qualquer forma de dissidência.

Outra obra importante de Arendt é "A Condição Humana" (1958), na qual ela explora a condição existencial dos seres humanos. Ela discute a importância da ação política e da participação pública como meios pelos quais os indivíduos podem se libertar da esfera da mera necessidade e alcançar sua plena humanidade.

Além disso, Arendt também fez contribuições significativas para a teoria do poder e a reflexão sobre a natureza da autoridade política. Ela criticou as formas de governo que promoviam a obediência cega e a violência institucionalizada, defendendo a importância de um poder político baseado no consentimento ativo e na participação democrática.

Hannah Arendt deixou um legado duradouro na filosofia política e seus escritos continuam a ser amplamente estudados e debatidos até os dias de hoje. Suas ideias sobre o totalitarismo, a ação política e a condição humana fornecem uma base importante para a compreensão dos desafios políticos e existenciais enfrentados pela sociedade moderna.

terça-feira, 27 de junho de 2023

Punição necessária.

 Punição necessária.



Era uma vez um marido exemplar que estava casado há quatro anos, e cuidando exemplarmente da família.

Um dia, um amigo o convidou para uma suruba, através do WhatsApp. Ele riu, divertiu-se com a bobagem do companheiro. Todavia, por ser casado e amar a família, declinou do convite. Gracejou, mas declinou.

Em outro episódio, compareceu a reuniões de machos, as quais as vidas sexuais eram, posteriormente, expostas nas redes sociais. Ele nunca fazia os que os amigos se vangloriarmos de fazer. Apenas se divertia com os desacertos narrados.

Num outro dia, ao dormir, a mulher viu as mensagens. Imediatamente, sem qualquer contraditório ou ampla defesa, pediu o divórcio e o crucificou. Puniu o homem por algo que ele não fez. Foi apenas uma reprimenda ideológica, uma vez que apenas se passos nas ideias da consorte.

Realmente, foi um punição necessária! 

A cassação de Bolsonaro e o início do fim do comunismo no Brasil

A cassação de Bolsonaro e o início do fim do comunismo no Brasil 



O macabro socialismo nos moldes leninista existe no Brasil desde 1922, com a chegada de Luiz Carlos Prestes a Niterói. Daquela época em diante, a esquerda somente cresceu, mormente devido às perseguições no governo ditatorial do Estado Novo criado por Getúlio Vargas.

A direita, ao revés, limitou-se às oligarquias do "café com leite" e por aí vai, nunca se unindo.

Nos anos 80 (salvo engano!) o "bruxo" Golbery do Couto e Silva, com medo de Leonel Brizola, criou o PT. E este tornou-se o mais forte partido brasileiro. Hoje, quase imbatível. Quase, não mais do que isso ...

Ocorre que agora dar-se-á à direita um mártir. Um mito que transformar-se-á em imortal com a sua inelegibilidade, dando à nossa Pátria uma luz no fim do túnel para a derrocada do comunismo. E isso será feito "dentro das quatro linhas", sem que um tiro seja detonado.